Havia um ''Q'' de libertação naquela noite, naquela brisa refrescante (já que nossa pele estava em brasa).
Houve uma abertura da minha parte,
e também uma ausência..aquele espaço estava recheado da sua ausência
mas tudo bem, de verdade, no final das contas eu já estou acostumada.
E tive uma vertigem de pedra, pedra cinza e grossa que é arremessada no oceano.
Uma pedra que vai caindo e sendo sugada pela gravidade tão rapidamente que, em pouco tempo fica aconchegada entre os grãos de areia.
Está tão longe da superfície que esquece de si mesma.
30 de outubro de 2009
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Um comentário:
Eu sou super a favor do "se perder pra se encontrar", nena!
Tem uma frase do Paulo Leminski, que diz: “Esse negócio de ser exatamente o que a gente é ainda vai nos levar além”
Uhm-á!
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