Não sei começar isto.
Não sei como começar nada.
Tudo já está começado em mim
e não cabe fim ao que está acabado.
Ainda te tenho correndo nas veias..
e por vezes, respiro seu ar
Não sei como terminar isto.
Não sei como terminar nada.
Foi o tempo que passou,
ou eu que passei o tempo calada.
Ainda te enterro nas areias
das minhas agora findas lágrimas.
Pena que acabou o que não sei mais começar.
Pena que começou o que agora
não sei mais...
18 de outubro de 2013
6 de agosto de 2013
Dança a Dois
____________ MIM
VOCÊ ___________
ME ________________ EM
SALVA ____________ VALSA
DE _______________
QUALQUER _______ TODA
MAL _____________ DANÇA
__________________ VOCÊ
(você me salva de qualquer mal.
você dança toda valsa em mim.)
VOCÊ ___________
ME ________________ EM
SALVA ____________ VALSA
DE _______________
QUALQUER _______ TODA
MAL _____________ DANÇA
__________________ VOCÊ
(você me salva de qualquer mal.
você dança toda valsa em mim.)
24 de julho de 2013
Você, por mim.
O seu corpo em brasa
E o meu
sono leve e turbulento
Sua palavras encharcadas
E o meu
abraço triste e violento
O corpo jogado
Meu amor estirado e completo
Eu que completava suas palavras vazias...
Sua alma de deserto
11 de abril de 2013
Carne Crua
Eu comi os restos.
Tomei banho na chuva.
Eu apaguei a lua,
matei tudo que me fazia ser igual.
Eu travei quando meus ouvidos estouraram
Com as palavras cortadas
Que me cortaram
Eu sangrei e gostei
Da eletricidade paralitica que correu no meu corpo
Eu sou o puro, incerto
O devaneio concreto
E assustador
Sou nua de vicio
E me rasga em suplício
A carne exposta da dívida a mim mesma
Por uma resposta vestida.
Vespa social
É a carne crua da rua
O tiro, a bala e a arma
O suor da pele, pingando em fumaça
é a traça, o bicho, o lixo, o nada.
2 de março de 2013
17 de fevereiro de 2013
Mar e Terra
O tempo para e quando anoitece,
a dor esquece o que esqueci.
E é quando o céu parece mar
Que flutuo e mergulho mais leve que o ar.
E é quando o mar parece céu,
que me atiro nestas águas, nestas almas.
Te encontro no infinito.
No coração desperto e perto.
No ar sombrio das almas que não curo.
No horizonte inquieto
do mar.
E seu sorriso que é lindo,
me machuca de tão puro...
Que a cada dia que passa,
meu coração mais descompassa ao te ver.
Tanto que pedi.
Tanto que escrevi.
Os céus me mandaram
um pedaço de si.
Do corpo que tudo espera, a dor que nunca cessa.
Um pedaço de céu no homem.
Meu pedaço de mar na terra.
a dor esquece o que esqueci.
E é quando o céu parece mar
Que flutuo e mergulho mais leve que o ar.
E é quando o mar parece céu,
que me atiro nestas águas, nestas almas.
Te encontro no infinito.
No coração desperto e perto.
No ar sombrio das almas que não curo.
No horizonte inquieto
do mar.
E seu sorriso que é lindo,
me machuca de tão puro...
Que a cada dia que passa,
meu coração mais descompassa ao te ver.
Tanto que pedi.
Tanto que escrevi.
Os céus me mandaram
um pedaço de si.
Do corpo que tudo espera, a dor que nunca cessa.
Um pedaço de céu no homem.
Meu pedaço de mar na terra.
5 de fevereiro de 2013
Um Soneto Para Você
De rosto grosso
E torso forte
Foi no caminho a morte,
que te encontrei.
Com olhos de céu...
com olhos de mar...
Salvou meu coração...
que é fênix.
No infinito...
No horizonte ao longe,
se é feliz.
Você me inunda.
Enquanto te afogo.
Enquanto há fogo.
E torso forte
Foi no caminho a morte,
que te encontrei.
Com olhos de céu...
com olhos de mar...
Salvou meu coração...
que é fênix.
No infinito...
No horizonte ao longe,
se é feliz.
Você me inunda.
Enquanto te afogo.
Enquanto há fogo.
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