14 de outubro de 2011
Passam
29 de agosto de 2011
A Deus
12 de abril de 2011
Sati
I.
Toque
do
despertador.
Desperta
dor.
II.
A
Boca
molhada
do
oco.
O eco
se dá
por um
triste
começo.
Por
um triz
te olho.
"Olhais a ti
no espelho?"
III.
A
mordaça
fúnebre.
IV.
Amor,
dá-se um
fim a mim
que não
reconheço.
Amordace
minha boca;
e o aniversário
deste casal,
é a boda de morte
que o vento
nupcial
sopra as sobras
da sua
sorte.
Entrelaçados,
entre laços
de sangue
que verto
digo que:
Agora dá-se
o fim.
Ou
um novo
começo..
17 de março de 2011
A Passagem
11 de março de 2011
Ânsia
Os meus olhos estão tristes
Vejo tanto e nada me agrada
...falta
Vejo nada e tudo me falta...de qualquer forma tudo me falta, sempre
é tão ralo e transparente
Como afogar nas cores a minha dor e o meu desespero de sempre
querer mais
sozinha
Que se caiam os meus olhos após lavados pelo sal
é tão triste e tão lento
Suicidamente ridículo, sem a menor arte
Os olhos não mentem e por um segundo precedem atentos
A morte
e sentem...como a cabeça vazia, uma caixinha vazia
a cabeça é vida
Agora vazia
Implodida
...sem ar
A pressão do ar está menor que a das cores
Vazio é bom pois está a espera de algo que o preencha....
nem sempre....
Nem sempre é preenchido
A humanidade está toda viva-morta
E na sua singular assassina rotação
Onde eu já não possuo mais orbita regrada
nem vontade de nada.
Amputa minha dor de espera
ânsia
Exorta meu coração dessa caixa vazia
E que toda essa pequeneza que me corrói, viva, pois
algo...pelo menos algo tem que estar vivo dentro disso aqui
Enquanto o que me servir de inspiração for a dor e falta de amor
Que tudo caia que nada mais me importa.