17 de fevereiro de 2013

Mar e Terra

O tempo para e quando anoitece,
a dor esquece o que esqueci.

E é quando o céu parece mar
Que flutuo e mergulho mais leve que o ar.

E é quando o mar parece céu,
que me atiro nestas águas, nestas almas.

Te encontro no infinito.
No coração desperto e perto.
No ar sombrio das almas que não curo.
No horizonte inquieto
do mar.

E seu sorriso que é lindo,
me machuca de tão puro...

Que a cada dia que passa,
meu coração mais descompassa ao te ver.

Tanto que pedi.
Tanto que escrevi.
Os céus me mandaram
um pedaço de si.

Do corpo que tudo espera, a dor que nunca cessa.

Um pedaço de céu no homem.
Meu pedaço de mar na terra.


5 de fevereiro de 2013

Um Soneto Para Você

De rosto grosso
E torso forte
Foi no caminho a morte,
que te encontrei.

Com olhos de céu...
com olhos de mar...
Salvou meu coração...
que é fênix.

No infinito...
No horizonte ao longe,
se é feliz.

Você me inunda.
Enquanto te afogo.
Enquanto há fogo.