O tempo para e quando anoitece,
a dor esquece o que esqueci.
E é quando o céu parece mar
Que flutuo e mergulho mais leve que o ar.
E é quando o mar parece céu,
que me atiro nestas águas, nestas almas.
Te encontro no infinito.
No coração desperto e perto.
No ar sombrio das almas que não curo.
No horizonte inquieto
do mar.
E seu sorriso que é lindo,
me machuca de tão puro...
Que a cada dia que passa,
meu coração mais descompassa ao te ver.
Tanto que pedi.
Tanto que escrevi.
Os céus me mandaram
um pedaço de si.
Do corpo que tudo espera, a dor que nunca cessa.
Um pedaço de céu no homem.
Meu pedaço de mar na terra.
17 de fevereiro de 2013
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Um comentário:
Poucas pessoas tem a sua sensibilidade para escrever tão bem, fazendo com que sintamos quase uma realidade própria em suas palavras.....
Espero ler mtos outros poemas seus para curtir as asas da imaginação!!!!!!!
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