Quero sempre muito
de tudo.
Eu me inundo do mundo.
O excessivo é meu mínimo
O infinito...um amigo íntimo
A potência tem que ser latente,
a intensidade no máximo,
o impulso...visceral.
O "muito" é insuficiente.
Minhas contas são exponenciais.
E eu sempre estou incompleta...
é sufocante a insatisfação
de querer sempre mais
Qualquer coisa pouca, é devastadora.
5 de julho de 2016
21 de junho de 2016
Giz
Quantas pessoas o tempo já levou de mim
e meu coração não aprende a se fechar
quanto tempo, já levaram da minha alma,
as pessoas de coração fechado.
Eu sou apressada demais
ou o tempo do mundo, descompassado.
e as vezes que me alegrei
foi com medo de você partir
um novo de novo partindo
um coração de novo acabado
um pedaço de muro fechado
um muro de concreto bem alto
eu sou tão poroso quanto um giz.
o efêmero eu aprendi
depois que perdeu o sentido
dos meus sentidos infinitos
como um tormento
ou como uma paisagem
é o furacão destruidor
de extensão inalcançável
a tristeza indiferente
de quem começa tudo de novo
e o novo de novo
inclusive com o passado
é o inconstante constante
do meu tempo dilapidado.
é tão violento e rápido, quanto facilmente esquecido
são as armas do coração cansado
de tantos murros repetidos.
a celebração fúnebre do meu ritual de morte
para voltar a amar
e esquecer que aprendi, que o sofrimento,
as vezes
não vale a pena
dividir.
e meu coração não aprende a se fechar
quanto tempo, já levaram da minha alma,
as pessoas de coração fechado.
Eu sou apressada demais
ou o tempo do mundo, descompassado.
e as vezes que me alegrei
foi com medo de você partir
um novo de novo partindo
um coração de novo acabado
um pedaço de muro fechado
um muro de concreto bem alto
eu sou tão poroso quanto um giz.
o efêmero eu aprendi
depois que perdeu o sentido
dos meus sentidos infinitos
como um tormento
ou como uma paisagem
é o furacão destruidor
de extensão inalcançável
a tristeza indiferente
de quem começa tudo de novo
e o novo de novo
inclusive com o passado
é o inconstante constante
do meu tempo dilapidado.
é tão violento e rápido, quanto facilmente esquecido
são as armas do coração cansado
de tantos murros repetidos.
a celebração fúnebre do meu ritual de morte
para voltar a amar
e esquecer que aprendi, que o sofrimento,
as vezes
não vale a pena
dividir.
31 de maio de 2016
E Vai Pelo Ar
Eu estou cansada
Das suas galopadas repentinas,
intercaladas
Caladas
Das suas palavras cheias de nada
de água
Parada
Dos seus olhos perdidos nas horas
passadas
Eu não sou nada
Mais uma turista da sua breve caminhada
e me despeço com a boca cheia de lágrimas
Que o sol vai evaporar
E
Vai
Pelo
Ar17 de maio de 2016
divid idos
duvido da dúvida decisiva
de quem não desconfia
do conformismo dormente
de uma vida vazia
da falta latente
da sua companhia
da dúvida da vida
tão dividida, que até deus duvida
tão dolorida...
são os dias da dicotomia,
as metades repartidas
dos dois lados separados
duvidosos do acaso
com meus pensamentos de despedida
e meu estado de apatia
de quem não desconfia
do conformismo dormente
de uma vida vazia
da falta latente
da sua companhia
da dúvida da vida
tão dividida, que até deus duvida
tão dolorida...
são os dias da dicotomia,
as metades repartidas
dos dois lados separados
duvidosos do acaso
com meus pensamentos de despedida
e meu estado de apatia
19 de abril de 2016
O que sobrou do agora.
Como um tiro no escuro
eu me tornei muro
de lamentações.
E no breu total
me atirei no grito - ensurdecedor
das paixões.
Como um morcego aflito
só me encontro tranquilo
de cabeça para baixo.
E no fim de tudo,
os restos do mundo
do meu coração-maquinário.
Mas ainda assim
me prefiro perdido...
do que paralítico-estático.
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