5 de julho de 2016

Só um pouco

Quero sempre muito
de tudo.

Eu me inundo do mundo.

O excessivo é meu mínimo

O infinito...um amigo íntimo

A potência tem que ser latente,
a intensidade no máximo,
o impulso...visceral.

O "muito" é insuficiente.

Minhas contas são exponenciais.
E eu sempre estou incompleta...

é sufocante a insatisfação
de querer sempre mais

Qualquer coisa pouca, é devastadora.


Um comentário:

Trocando as Lentes disse...

Todo poeta, poetisa são intensos. Amei seu poema.