É como se o espelho tivesse congelado minhas próprias retinas
Como se eu tivesse me acostumado a ver o que não existe
Mas por uma noite, por algumas horas, depois de tantos dias;
pude sentir algo se derretendo nas minhas mãos
Cada vez menor e menor...só não se sabia quanto!
E um simples retrato, choca minha vista
Remexe meus órgãos, mata minha fome.
Não me acostumei a ser feliz
Dói uma dor de pena...pena por mim mesma ao ver a antiga carcaça pelos ares
E se rasga um medo misturado com ansiedade a esse novo mundo
de conquistas...cada vez maiores e eu nem imagino o quanto!
E de susto em susto, espero me acostumar comigo mesma.
Ou é tudo um frenesi?
10 de agosto de 2010
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