13 de novembro de 2009

Quanta luz havia!

De uma forma despojadamente incerta, e até ilusória, ela se senta na sua cama.
Parece que cresceu uns 5 anos e se sente dona de si, mulher...
E só o fato de nada estar acontecedo, significa que tudo conspira a seu favor. Bem, muito bem. Uma sensação que há muito ela não sentia; era como se houvesse um óculos atado a seu rosto e suas impressões eram de mulher vivida, com um intelecto invejável. Na verdade era só um menina que se acha. E acredita no que acha, com uma verdade irrefutável.....
e perigosa
e foguenta. Com uma sede egocêntrica, na verdade sentia como se tivesse um espelho dentro de seu corpo que reluzia luz para fora de si.
E quanta luz havia naquela criança.
E quanta luz havia nela!

3 comentários:

Talita Contipelli disse...

Uma menina que se acha, não é só uma menina, ela é aquilo que ela acha ser.

disse...

fato, fato! Concordo com a Tali!
;-)

(desculpa o comentário micro!)

Anônimo disse...

"Não coloque óculos quentes nos olhos...pois queimará sua cara"

provérbio