13 de março de 2010

Delírios Brancos

O meu amor é forjado no sangue quente,
Que depois esfria no vento.

O meu amor sabe mentir
E mente para minha alma todos os dias.

O meu amor não é escasso
Mas sua fonte é desconhecida.
As gotas do meu amor pingam em cada flor do jardim do meu corpo
E o meu corpo, desabrocha no escuro...

O meu amor é forte
Mas qualquer sopro ignorante o quebra.

O meu amor é tão delicado
Que deve ser levado sob a pele de quem o possui.

O meu amor é plural
E por isso, muitos não sabem que ele existe.

O meu amor é meu
É ciumento, egoísta, possessivo e único.

O meu amor é tão furioso quanto uma tempestade impetuosa
Mas é tão paciente quanto o tempo.

O meu amor é feito de delírios...
E de lírios brancos.

4 comentários:

disse...

Sei que vai parecer clichê, mas preciso colocar um trechinho de uma música:

"Cada pétala de Flor...
Abre no seu tempo, Amor."

Catarina Eya disse...

Que lindo esse seu amor hein?! Beijocas.

Cinebairro Blogs disse...

Bom, demorei para postar aqui mas quero te dizer que sempre visito esse seu magnifico blog..e dentre tantas palavras sua..eu me indentifiquei muito com esse poema aqui..lindo magico...

Giovana Ramos disse...

Adorei esse, realmente muito inspirador! =D
Beijinhos!